terça-feira, 7 de julho de 2009

O avançando na prática do TP3, unidade 11 da seção 1 tem como objetivo caracterizar sequências tipológicas descritivas.
Esta atividade foi desenvolvida com os oitavos anos. E para iniciar a atividade, a turma foi dividida em grupos com quatro pessoas. Cada grupo dizia secretamente a um representante do outro grupo o nome de um objeto. Esse representante, diante da classe, descrevia o objeto sem dizer o nome. O membro de seu grupo identificava o objeto pela descrição, dizendo a descrição física, para que serve, onde é encontrado, etc.
Cada grupo teve cinco minutos para adivinhar o objeto descrito e então, ganhava dez pontos. Na turma teve seis grupos, pois há trinta alunos. Cada grupo teve três participações para adivinhar.
No final do jogo, os alunos, em duplas, escreveram um texto descrevendo um objeto de grande valor pessoal, dando o maior número de informações possíveis, mas identificando-o apenas na última linha do texto. Também deveriam ter o cuidado de colocar os verbos de ligação no texto, pois eles transmitem o estado do objeto. Este conteúdo já foi desenvolvido com a turma.
Após a produção do texto descritivo, os alunos apresentaram à turma, mas antes de dizer o objeto que escolheram para descrever, a turma adivinhava. E no final, mostravam o objeto que descreveram.
Nessa atividade, pode-se observar a criatividade, a clareza, a objetividade em que os alunos tiveram nas suas produções ao enumerar as características de um objeto.
Estes são dois textos descritivos produzidos em aula.

Prazer ou obrigação


Bom, pra muitas pessoas sou um objeto de prazer, pra outras, uma obrigação. Posso ser de vários tipos, depende de quem vai me usar, agrado a todos os gostos, no caso, minhas donas me preferem gordinho, mas também posso ser magrinho, muitos acreditam que para eu ser bom, não importa o tipo físico, quantidade nem nada, o que tem que ter é qualidade.
Muitas pessoas gostam de me vestir para me proteger, mas em particular, me acho muito mais atraente “sem roupa”.
Posso te ajudar em dias de chuva e também em dias de calor, em certos tempos dou vida a bastante casas. A maioria me prefere com brochura, e ultimamente, ando bastante na moda, posso ser muito colorido e um objeto vivo em cores, mas também posso ter cores mais mortas e atrair do mesmo jeito. Me usar pode te ajudar, tanto na escola como no lar, mas isso também depende de você. Podem me usar e abusar, eu prefiro assim, mas também com um pouco de moderação que todo mundo gosta!
Particularmente, estou amando minhas novas donas, elas cuidam de mim, pra elas sou prazer, elas amam me ler, alguns me chamam de livro, elas me chamam de vício.
Nadine e Amanda, turma: 181.

O meu grande Amigo

Nós somos duas adolescentes, com muito amor, com muito carinho, resumindo somos da paz. O melhor de tudo é que nós temos um amigo, mas não qualquer amigo, ele é grudado em nós, não larga da nossa mão, se não está na mão está no bolso. Ah, o nome dele é Berê.
Para os outros, ele é somente um objeto, mas para nós é tudo. O bom é que ele faz quase tudo: dança, canta, fala, e até tem uma grande memória e a cor dele pode ser variada, tem vários modelos, e olha é batata, não tem quem não goste, melhor do que nós duas não. Ah, esqueci, não estamos falando de nós, estamos falado do nosso Berê.
Tudo o que nós perdemos não têm importância, mas o Berê, não tem como perdê-lo. Eu tenho cada história para contar, mas vou resumir só uma.
Um dia eu o ouvi me chamando na cozinha, saí correndo em desespero, quando cheguei lá, não era para mim era para minha mãe, nossa fiquei com muita raiva, então, foi quando parei e pensei não vou tocar ele na parede, pois sem o Berê eu não vivo.
Bom, resumindo eu amo ele. Ah, me esqueci de falar que objeto ele é. O Berê é um celular.
Simone e Catiuscia, turma: 182